sexta-feira, 27 de abril de 2012



Fugaz.
Sem pudor,
sem medo.
Sentido de arrepio.
Somado a ebulição.
Sentinela negra,
subterfúgios vorazes,
sob a decima melanina,
simbolizando o apocalipse,
salutando por guerra.
Sabendo amar.
Soberano em despudores,
sigo sendo sádico, 
semeando surrealismos.
Sim. 


Texto escrito por Nadi Elias, postado no Blog Quimera. Visitem!
Ando com muitas saudades desse nosso cantinho. Bjos Luxuriosos!!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Insônia


Teu cheiro que fica em meus lençóis me entorpece e não me deixa dormir...

As lembranças de nós dois nesta cama,
entrelaçando nossos corpos,
nossas bocas a redesenhar nossas formas...
O desejo saltando dos meus olhos que buscam os teus.
Teu corpo estremecendo quando meus seios encostam em tua pele.
Um sorriso de segundas intenções que surge em meus lábios ao sentir tua respiração profunda.
Teus dentes rangendo enquanto minha língua busca o teu prazer.
Lamber, sorver, saborear... Gosto de te ter assim, sob meu julgo.

Ah, essas lembranças que não me deixam dormir...

domingo, 11 de setembro de 2011

Bom dia


Adormecida. Ao teu lado. Nua.
Tuas mãos percorrem meu corpo.
Deslizam suavemente pelas minhas costas.
Teus lábios encostam-se aos meus ombros.
Vou despertando vagarosamente.
Tuas mãos me puxam em direção ao teu corpo...
Abre minhas pernas e me invade com o seu “bom dia”!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Só pro meu prazer

"Eu tiro a roupa pra você
Minha maior ficção de amor
Eu te recriei
Só pro meu prazer"


"Só pro meu prazer
Eu quero você, como eu quero"

domingo, 19 de junho de 2011

Flashes dessa noite.


Tua cara de moleque sem vergonha a me esperar na cama.
Tua língua a passear por todo meu corpo.
Meus seios colados em tua pele.
Meu corpo arrepiado pelo toque.
Me domina se deixando dominar.
Nossos corpos encaixados.
Nossos gemidos ecoando pelo quarto.
Bocas, línguas, saliva, tapas, sussurros, tesão.
Teu suor descendo pela testa.
Meu corpo estremecendo com o teu pulsar dentro de mim.
E enfim, nosso prazer escorrendo pelas pernas.
Me esquentando no teu corpo, na madrugada fria.
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O recesso infelizmente ainda não acabou, mas eu não poderia deixar passar e correr o risco de esquecer dessa noite tão boa...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Recesso


Uma paradinha pra colocar a vida acadêmica em dia e logo estarei de volta.
Enquanto isso, vou fazendo pausas deliciosas no trabalho para poder me concentrar melhor depois...

Bjos Luxuriosos!!

Ps: não me abandonem gostosos, esse cantinho não existe sem vocês!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Te quero tanto. Por que não vem?


Não consigo dormir... Estou rolando na cama após nossa última conversa. É como sempre acontece: aparece de repente, me instiga, me envolve, me seduz e me deixa assim...
Tua imagem que teima em inundar meus pensamentos. Meu coração acelera e rolo mais uma vez embaixo dos lençóis. Meus sentidos latejam, não tem mais como te apagar de mim...
Meu corpo grita por você, te chama. Preciso do teu corpo colado ao meu, das tuas mãos a percorrer minhas curvas, a saciar meu desejo...
Rolo mais uma vez. A pele arrepiada. Mamilos rijos. Mãos inquietas a apertar as coxas. Tua imagem não me sai da cabeça. Teu cheiro invade meus pensamentos.
Não quero mais esperar por ti. Não quero mais me render a você. Não quero estar disponível ao teu prazer, ao nosso...
Não vejo mais nada, só a tua lembrança, como se fosse um filme que se repete diversas vezes. Me lembro do teu jeito de afastar minhas pernas e de como segura com firmeza em minha cintura, enquanto esfrega teu pau rijo entre elas... Me envolve com tuas mãos, sempre a me prender os braços contra a cama e a dizer: “vai entrar na linha, está muito desobediente mocinha, mas sei como fazer com que me obedeça.” Senta-me na cama e vai passeando com tua língua pelo meu corpo. Pescoço, seios, barriga, cintura, virilha, coxas. Para me enlouquecer, lambe de leve meu clitóris, uma, duas, três vezes, quantas achar necessário. Me derreto em tua boca. Me degusta como se fosse um aperitivo antes do prato principal...
Molhada, explodindo de desejo, tesão, me toco com vontade. Sinto o corpo latejar, arder... Prendo com força os dedos entre as pernas, enquanto meus gemidos solitários ecoam pelo quarto vazio...
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Ah, será que um dia isto passa?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Castigo

Sedenta de desejo, te espero.
Corpo perfumado,
Lingerie preta,
Camisola.
O castigo pela demora.
Se demoras mais não me aguento e mais castigado serás!
Percorrerei eu mesma os caminhos que tuas mãos costumam fazer
E enquanto te espero, me sinto
Te sentindo como se já estivesses aqui.
E quando chegares, refaço tudo.
Assim tu podes ver o que perdeu ao demorar-se tanto...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Detalhes


Com tuas mãos
Cubra-me
Mistura-me
Envolva-me
Confunda-me
Leve-me e
Satisfaça-me

segunda-feira, 23 de maio de 2011

(Re)Encontro


Há tempos que não nos víamos, aliás, nem esperava que um dia fossemos nos rever.
Um telefonema. Número desconhecido. Atendo. Surpresa. Você. Morando por perto, conseguiu o número com um amigo em comum, essas coisas. O convite pra sair, beber alguma coisa, jogar conversa fora. Aceito, afinal, nada tínhamos a perder. Duas horas mais tarde nos encontramos. Insegurança. Como nos portar, sobre o que falar. Escolhemos aonde ir. Chegamos. Vem a cerveja. A conversa flui. Falamos sobre o trabalho, a cidade, velhos hábitos, nossos amores e desamores, da solidão... Entre copos de cerveja, começamos a rir de nossas presenças ali, de tudo que passamos para nos encontrarmos tão longe de onde nos conhecemos. Mais copos de cerveja. Lembranças vindo a tona. Olhos se cruzando, insinuações surgindo, revelações acontecendo, mãos se tocando, corpos se aproximando. Ficava fácil adivinhar como aquela noite terminaria e ambos não fizemos questão nenhuma de evitar este final.
De volta ao carro, já não havia mais como segurar o desejo que ressurgiu, o fogo que reacendeu. Nossos lábios se encontraram com um calor há tempos experimentado e agora revivido. Nossos corpos se colaram. As mãos redescobriram caminhos. A pele se arrepiou, reconhecendo um cheiro que um dia fora tão familiar. Mordidas no pescoço, beijos nos seios, mamilos entumecidos de prazer. Zíperes abertos. Mãos rápidas. Sexos molhados. Respiração ofegante. Salivas misturadas. Corpo pulsando. Tesão incontrolável. Teus dedos presos entre meus cabelos me levaram para cima de você. Ali mesmo, dentro do carro, numa rua qualquer, reencontramos aquilo que um dia perdemos em algum lugar do passado...
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E da mesma forma que aconteceu, acabou... e por isso que foi bom!
Outra pro meu bebê, que cresceu e se foi.