quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dar não é fazer amor

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca…
Te chama de nomes que eu não escreveria…
Não te vira com delicadeza…
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar….
Sem querer apresentar pra mãe…
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral…
Te amolece o gingado…
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
“Que que cê acha amor?”.
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho…
É não ter alguém para ouvir seus dengos…
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
Experimente ser amado…

Luís Fernando Veríssimo
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Meus gostosos e gostosas, estou sem tempo para escrever (estou em casa, curtindo minha família e alguns amigos), por isso estou postando textos que eu gosto muito, os compartilhando com vocês. Mas logo volto com meus textos e quem sabe com alguma boa subversão pra contar para vocês!! Bjos Luxuriosos!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Uma primeira vez

Luxúria e Subversões = Cultura

"Ele me desabotoou a blusa, eu o ajudei a tirá-la, com um sorriso leve, sem mostrar os dentes e baixando os olhos. Ele me beijou bem, já tinha aprendido comigo. E pôs a mão no fecho de meu sutiã [...] Meus dois peitos pularam livres, trêfegos e lindos como luas cheias, as aréolas rosadas quase apontando para o alto, os bicos tensamente enrijecidos, as curvas delicadas se desdobrando em mil outras sem cessar, e ele enfiou o rosto no meio deles. Não sei como, logo estávamos nus e deitados juntos e resolvi que ficaria o mais quieta possível na cama e só me mexeria em caso de emergência, para evitar uma barbeiragem mais grave, enquanto ele descia a boca dos meus peitos para o umbigo e finalmente lá embaixo, que foi quando eu não me controlei e segurei a cabeça dele entre minhas pernas e gozei tão profundamente que achei que ia morrer. Quando parei de gozar, pensei que ele ia querer que eu o chupasse também um pouco, e eu estava com vontade, mas, mal resvalei os lábios no pau dele, ele recuou os quadris, ficou de joelhos diante de mim e me disse, encantadorissimamente, machissimamente no melhor sentido:
_Abra as pernas para mim."

(Ribeiro, J. U. A casa dos Budas Ditosos. 1999. p.77)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Guia-me


São tuas mãos que me mostram o rumo,
que guiam meu corpo em direção ao teu.
Que me levam a percorrer os caminhos do prazer e da luxúria.
Mãos que me afastam as pernas,
me acariciam, me seguram pela cintura
e encarceram-me em nossa mais pura devassidão.
Que deslizam no suor do meu corpo,
que atiçam meus sentidos.
Mãos que desvandam-me.
Sou tua. Sempre em tuas mãos.

domingo, 26 de setembro de 2010

Hoje

Estou mais "errada" que nunca!
Sinto a luxúria e a lascívia exalando dos meus poros!
Estou a flor da pele...
Querendo ser tocada, beijada, invadida...
Mulher, escrava, cadela, puta!
Molhada, safada, faminta!
Vem, me esfola, me prende, me satisfaz!
Sacia minha fome e depois me deixe dormir sobre teu peito, em paz...

sábado, 25 de setembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Concentração

Hoje não consegui me concentrar,
não consegui escrever...
Estudando demais, trabalhando demais e
meus pensamentos estão longe, bem longe.
Em outro corpo...
Vou ficar devendo algo melhor,
mas não se preocupem...


...estou me divertindo!!!
Façam o mesmo! Bom fim de semana!

Bjos Luxuriosos!!!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Desafio


Será que és capaz de realizar meus desejos?
Saciar minha lascívia?
Sabes que não tenho o hábito de sufocar o que explode em mim...
Será que és capaz de tomar posse do que te ofereço?
De alimentar-se da minha submissão?
Aproxima-te de mim, mostra-me do que és capaz...
Desafio-te a ser meu dono, a controlar-me.
Nua, entorpecida, sedenta, lasciva...
Será que consegues?
Então, espero-te... vens?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Machismo? (Luxúria e Subversões = Cultura)

Foto: Daqui

"O próprio machismo se voltou contra os machões, tornou o homem prisioneiro dele mesmo, obrigado a não chorar, não broxar, não afrouxar, não pedir penico. Aquilo que, numa primeira visão, oprimia somente as mulheres oprimia mais os homens, que até hoje vivem cercados por um cortejo de mulheres fanstamagóricas, reais e imaginárias, sempre prontas a esquartejá-los, se o pegarem fora desses padrões. E não adianta psicanálise, nem ficar arrotando liberações. Eles têm medo, eme-é-dê-ô, cagam-se de medo. Medo, teu nome é macho, não disse o Bardo, mas digo eu. Quanta mulher não comeu o homem que quis, apenas porque ele não podia recusar uma mulher? Uma mulher se tranca com um homem num quarto e diz que ele vai comer ela. Ele tem que comer, a não ser que ela seja o corcunda de Nôtre Dame. Até mesmo recusar uma mulher obedece as normas, porque é estabelecido o direito de ela se ofender, se a recusa for feita fora das normas. Por exemplo, "você é feia, e eu não vou lhe comer", não se diz uma coisa dessas a uma mulher. Para não fazer uma inimiga mortal, o recusador tem que ser artista. Já a mulher pode recusar perfeitamente e mesmo nos piores termos possíveis - "você nunca, tá?" _, as mulheres sabem do que estou falando, sou uma feminista esclarecida-progressista, sou um grande homem fêmea."

(João Ubaldo Ribeiro, A Casa dos Budas Ditosos, 1999, p. 67)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Recomendações médicas

Usar calcinha de algodão


Manter a vagina o maior tempo possível ventilada


Procurar formas de usar calcinha de algodão e manter a vagina ventilada ao mesmo tempo


E fazer isso também durante o dia, mesmo no trabalho

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Fotos: Literotica

Parece brincadeira, mas o meu médico me recomendou isso mesmo, eu apenas melhorei as recomendações!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

(A)corda

Foto: Daqui

É assim,
vai
volta,
some, reaparece
manda e desmanda.
A corda!
Me prende,
me excita,
me bate,
me ama,
me faz sua!
A amante
a mulher
a puta!
Faço o que você deseja?
Faço o que eu desejo!
Enrosca tuas pernas,
segura minhas ancas
se enfia
com vontade
desejo
tesão
dentro de mim!
Me amarra,
mas acorda...
E cuidado,
nessa corda
não sou eu que vou me enforcar!

domingo, 19 de setembro de 2010

Músicas

Venha sugar o calor, de dentro do meu sangue vermelho...

Que mata sua sede, que me bebe quente, como um licor...

Brindando a morte e fazendo amor...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Revisão


Eu fazia aquele caminho todos os dias. A oficina ficava no meio do trajeto entre minha casa e meu trabalho. Sempre que parava o carro no semáforo próximo, observava aqueles homens trabalhando, na maioria das vezes sem muito interesse.
Em uma segunda-feira, nas proximidades de um feriado prolongado me vejo as voltas de organizar minha viagem e um dos itens a providenciar era a revisão do carro.
Logo pela manhã, antes de ir ao trabalho, paro na tal oficina e sou atendida por um homem alto, de expressão marcante, de voz grossa e mãos grandes. Confesso que não consegui conter meus olhares de interesse, aquele homem mexeu com minha libido. Combinamos que ele me ligaria para dizer quando o carro ficaria pronto, na melhor das hipóteses até o final do expediente. Segui para o trabalho de táxi. Durante o resto do dia aquele homem não saiu da minha cabeça, não sabia bem por qual motivo, mas nem consegui me concentrar naquele dia.
No final da tarde, o telefone toca, era ele. Meu corpo inteiro estremeceu ao ouvir aquela voz grossa dizendo meu nome. O carro só estaria pronto no dia seguinte, no final da tarde. Voltei para casa e notei que de alguma forma eu estava muito ansiosa por ir buscar meu carro no dia seguinte. Mal dormi aquela noite...
Acordei com um gosto doce na boca. Aquele gosto que sinto toda vez que acordo em um grau de excitação tremendo... Coloquei um vestido leve, de alcinhas, desses que se usa sem sutiã e que o tecido acaricia de leve o corpo, calcei uma sandália de saltos e coloquei uma calcinha extra na bolsa, pois algo me dizia que ela seria necessária.
Ao trabalho. Mais uma vez não consegui me concentrar, a imagem daquelas mãos e o som daquela voz não saiam da minha cabeça. No final da tarde, antes de sair, liguei para a oficina para me certificar de que poderia ir buscar o carro. Ao escutar aquela voz inconfundível ao telefone, uma onda de calor percorreu todo meu corpo e eu me senti queimar, arder e agora reconhecia muito bem aquela sensação: desejo, puro tesão.
Ele me disse que o carro já estava pronto e que a oficina fechava as 18h, mas que mesmo que todos saíssem ele me esperaria se fosse necessário. Aproveitei para dizer que me esforçaria para chegar até as 18h, mas reiterei que poderia me atrasar um pouquinho. Meu corpo continuou queimando ao desligar o telefone.
Bem perto das 18h chamei um táxi, fui ao banheiro, arrumei os cabelos, retoquei a maquiagem, me perfumei e para minha surpresa, tive que usar a calcinha extra antes do esperado, pois a que eu usava estava encharcada...
No caminho, me vi torcendo para que eu chegasse depois das 18h e o encontrasse sozinho. Trânsito, chuva, cheguei as 18:30. Assustei-me ao ver a oficina fechada até que notei a porta lateral semi aberta. Entrei. Chamei. A resposta veio naquela voz que tanto mexeu comigo: “aqui em cima, no escritório!”. Sem hesitar subi as escadas em direção a voz. Empurrei a porta e lá estava ele, sentado em um sofá de couro escuro numa salinha pequena, que além do sofá tinha uma escrivaninha e duas cadeiras. Fiquei assim, parada na porta observando o ambiente. Ele levantou-se, caminhou em minha direção e disse: “seu carro está pronto madame”. Eu apenas sorri. Ele andando em minha direção e eu em brasa, não podia me conter, iria tê-lo ali, não tinha mais volta.
Continuei parada na porta e ofereci resistência quando ele tentou passar sem propriamente me pedir licença e colocou as mãos na minha cintura, me forçando para o lado. Com a minha resistência nossos corpos ficaram colados, estava criado o clima, só senti sua respiração próxima ao meu rosto e me virei oferecendo meu pescoço como uma escrava que alimenta a seu senhor vampiro. Ao contrário de mim, ele não ofereceu qualquer resistência e nem poderia. Suas mãos envolveram minha cintura e eu pude sentir seu membro pulsante colado em mim. Sem titubear ele colocou as duas mãos nos meus seios, com uma firmeza suave ao mesmo tempo que me beijava o pescoço.
Estava completamente entregue, ficamos por algum tempo assim, nos tocando, sem dizer uma palavra. Com um movimento firme, ele segurou os cabelos da minha nuca e me beijou. O volume que eu sentia contra o meu ventre indicava que eu teria uma surpresa enorme. Fui conferir com uma das mãos e constatei que realmente era enorme e estava tremendamente duro. Não via a hora de tê-lo cravado dentro de mim.
Num movimento rápido ele me levantou e me jogou no sofá, cai sentada e não tive tempo pra mais nada, ele levantou meu vestido e não se fez de rogado, com um puxão arrancou minha calcinha e caiu de boca entre minhas pernas. Eu estava enlouquecida! Segurei sua cabeça firmemente entre minhas pernas e me entreguei, senti aquela onda de calor forte, meu corpo estremecer e assim gozei. Sem dar tempo para eu me refazer, ele tirou as calças e me penetrou com força, profundamente, com estocadas firmes que me faziam sentir um prazer imenso em tê-lo dentro de mim. As suas mãos segurando fortemente minha cintura e marcando seu ritmo, eu via em seu rosto aquela expressão pura de prazer que só vemos nesses momentos de tesão intenso. Não agüentei por mais muito tempo e mais uma vez comecei a sentir meu corpo todo trêmulo, não consegui segurar meus gemidos de prazer e voltei a gozar. Vendo-me assim, entregue, invadida, esfolada, ele também começou a gozar e eu me senti inundada por aquele homem. Ficamos ali, com os corpos relaxados e extasiados com aquela sensação de que o mundo parou por uns segundos.
Desde então, costumo levar meu carro para uma revisão mensal.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Programa

Foto: Google Imagens

Combinamos tudo, mas mesmo assim me sentia um pouco nervosa, aflita com essa situação toda e por incrível que pareça, isso me excitava mais. Banho, hidratante, lingerie vermelha, meia, cinta liga, sobretudo, sapatos de salto. Estava pronta. Horário combinado. Desço as escadas. Cada milímetro do meu corpo se arrepia ao pisar na rua. Respiro fundo. Sorrio. Saio andando pela rua sentindo todos os olhares em minha direção.
Táxi. Centro da cidade. A aflição inicial transforma-se em um tesão nunca experimentado. Chego a esquina. Corpo trêmulo. Penso em desistir. Desisto de pensar. Começo a gostar da brincadeira. Os carros passam, diminuem a velocidade, me olham, me chamam, me desejam... Retribuo com sorrisinhos safados, mas não me aproximo de nenhum dos carros que param. Espero por um cliente especial essa noite...
Mais um carro se aproxima diminuindo a velocidade. Abaixa o vidro. Me chama. Hesito. Sorrio. Me aproximo. Abro o sobretudo. O vento bate no meu corpo, arrepio, sinto a umidade escorrer entre as pernas. Me debruço na janela e ouço: Faz de tudo gostosa? Respondo: Se você estiver disposto a pagar, faço! Entro no carro, noto pelo volume em sua calça que você está tão excitado quanto eu. Seguimos pro motel mais próximo, afinal hoje eu sou tua PUTA!

domingo, 12 de setembro de 2010

Fetiche


No dicionário encontramos a seguinte definição: substantivo masculino, palavra de origem francesa fétiche e que em português vem de feitiço e significa objeto a que é prestada adoração ou que é considerado como tendo poderes sobrenaturais (feitiço) ou objeto, parte do corpo ou tipo de comportamento que provoca excitação sexual.
O sentindo é amplo e nem sempre está associado ao sexo, tendo fundamentos que passam pela antropologia, sociologia e psicologia. Mas a definição que mais nos interessa é: ”Uma atração ou fixação incontrolável que dá origem a um prazer intenso.”
Os fetiches são vários, desde a parte do corpo das pessoas (pés, cabelos, pernas, bundas, mãos, ante-braço, virilha, etc ) até objetos utilizados por essas pessoas (roupas, lingeries, fantasias, jóias, tatuagens, sapatos e por aí vai). Temos ainda fetiches originados por situações diversas, desde fazer sexo em locais públicos, a básica dentro dos automóveis, elevadores, entre outros. O sadomasoquismo, o voyeurismo, a podolatria e outras práticas são ainda consideradas atos de fetiche.
Mas afinal, qual será o fetiche de cada um? O fetiche que todos nós praticamos ou escondemos? Se você não sabe o seu (ou os seus) descubra e pratique!!!

Leia mais sobre o Poder do Fetiche e sobre os 10 Fetiches mais bizarros do mundo e outras bizarrices.

Divirtam-se! Beijos Luxuriosos!!!